Cidadania italiana trentina foi tratada pela Lei nº 379/2000 de 14 de dezembro de 2000, regulamentada em novembro de 2002, e vigorou até 19 de dezembro de 2005 e foi prorrogada até 19 de dezembro de 2010 e dava o direito à cidadania italiana aos descendentes de trentinos. Desta data em diante quem é descendente de imigrante trentino não tem mais direito ao reconhecimento da cidadania.

Como é sabido, a unificação da Itália não foi nada pacífica. O norte da Itália, de onde vieram a maioria dos imigrantes, estava sob o domínio do então Grande Império Austro-Húngaro.

Quando a Itália foi dada como unificada, a Província de Trento não estava incluída neste território unificado.

O norte da Itália, de onde vieram a maioria dos imigrantes estava sob o domínio do então Grande Império Austro-Húngaro. Quando a Itália foi dada como unificada, a Província de Trento não estava incluída neste território unificado, atuais províncias de Trento, Bolzano e Gorizia e territórios cedidos à Ex-Iugoslávia mediante os tratados de paz de Paris, de 10/2/1947 e de Osimo de 16/11/1975.

O Império Austro-Húngaro foi desfeito e em 25 de dezembro de 1867 e foi criado o Império Austríaco ao qual a Província de Trento foi anexada.

A partir disto aconteceram diversos movimentos para unir Trento à Itália, mas esta unificação somente ocorreu após o fim da primeira grande guerra mundial. Uma das grandes levas migratórias aconteceu no período compreendido entre 1875 e 1900 e as famílias italianas emigraram como cidadãos austríacos, por isso foi necessária a criação de uma lei específica.

Como já haviam vários tratados de paz quando da passagem de Trento para a Itália após à primeira guerra mundial, a Áustria, que havia perdido aquele território exigiu que o povo optasse por qual cidadania queria ter, foi dado um prazo para que fizessem a opção.

A validade da lei (nº 379/2000 ) que tratou da cidadania italiana trentina, também por esta razão, teve prazo determinado, estendido aos descendentes daquelas pessoas emigradas no período de 25 de dezembro de 1867, data da constituição do Império Austríaco até 16 de julho de 1920, que é a data da assinatura do Tratado de Paz de Saint Germain.

Na ausência dessa Lei, somente possuem direito à cidadania italiana trentina os descendentes de imigrantes que tenham deixado a Itália após 16/07/1920, nos termos da Lei nº 91/1992. Esse aspecto é um dos poucos aspectos limitadores ao direito à cidadania italiana, e é ainda objeto de grande reivindicação por parte de algumas entidades, como o Circolo Trentino di São Paulo

Cidadania Italiana Trentina

São muitas das vantagens que a Cidadania Italiana pode lhe proporcionar, você está pronto para aproveitar ?

Cidadania Italiana Trentina

La cittadinanza italiana trentina è stata trattata dalla Legge n. 379/2000 del 14 dicembre 2000, regolamentata nel novembre 2002, ed è rimasta in vigore fino al 19 dicembre 2005 ed è stata prorogata fino al 19 dicembre 2010 e ha dato ai discendenti il ​​diritto alla cittadinanza italiana di trentino. Da questa data in poi chi discende da immigrati trentini non ha più diritto al riconoscimento della cittadinanza.

Come è noto, l’unità d’Italia è stata tutt’altro che pacifica. L’Italia settentrionale, da cui proveniva la maggior parte degli immigrati, era sotto il dominio dell’allora Grande Impero Austro-Ungarico.

Quando si diceva che l’Italia fosse unificata, la Provincia di Trento non era inclusa in questo territorio unificato.

L’Italia settentrionale, da cui proveniva la maggior parte degli immigrati, era sotto il dominio dell’allora Grande Impero Austro-Ungarico. Quando l’Italia era considerata unificata, la Provincia di Trento non era inclusa in questo territorio unificato, le attuali province di Trento, Bolzano e Gorizia e territori ceduti all’ex Jugoslavia con i trattati di pace di Parigi, 10/2/1947 e Osimo del 16/11/1975.

L’Impero Austro-Ungarico fu sciolto il 25 dicembre 1867 e fu creato l’Impero Austriaco a cui fu annessa la Provincia di Trento.

Da allora sono avvenuti diversi movimenti per unire Trento all’Italia, ma questa unificazione è avvenuta solo dopo la fine della prima guerra mondiale. Una delle grandi ondate migratorie avvenne tra il 1875 e il 1900 e le famiglie italiane emigrarono come cittadini austriaci, quindi fu necessario creare una legge specifica.

Siccome c’erano già diversi trattati di pace quando Trento passò in Italia dopo la prima guerra mondiale, l’Austria, che aveva perso quel territorio, esigeva che le persone scegliessero la cittadinanza che volevano avere, fu dato loro un periodo per fare la scelta.

La validità della legge (nº 379/2000) che trattava della cittadinanza italiana di Trento, anche per questo, aveva un termine determinato, esteso ai discendenti di quelle persone emigrate nel periodo del 25 dicembre 1867, data di costituzione dell’Impero austriaco fino al 16 Luglio 1920, data della firma del Trattato di pace di Saint Germain.

In mancanza di questa Legge, hanno diritto alla cittadinanza italiana solo i discendenti di immigrati che hanno lasciato l’Italia dopo il 16/07/1920, ai sensi della Legge 91/1992. Questo aspetto è uno dei pochi aspetti limitanti al diritto alla cittadinanza italiana, ed è ancora oggetto di grande richiesta da parte di alcuni enti, come il Circolo Trentino di São Paulo