Cidadania Italiana por Eleição

É notório que a sociedade brasileira vem alterando alguns dogmas do passado, como, por exemplo, o casamento na igreja e no cartório, e que tem se tornado cada vez mais comum a constituição de famílias regidas pela união estável ou união de fato. Esse fenômeno se tornou ainda mais comum a partir da segunda metade dos anos 1970 e pode, em alguns casos, criar uma pequena dificuldade adicional para aquele que quer reconhecer a sua cidadania italiana, na verdade a eleger, este é o termo correto neste caso.

Na Itália, a tradição ainda é um pouco mais presente, e o filho somente é presumidamente filho daquele casal se ele nasce durante o casamento. Na ausência deste requisito, para que o filho seja reconhecido como daquele pai/mãe de maneira inequívoca, este pai/mãe deve ser o declarante na certidão de nascimento do filho nascido sem casamento oficial.

O caso mais comum é de filhos de pais não casados e cujo declarante do nascimento do filho não é o genitor que transmite a cidadania italiana, por exemplo, pais não são casados e quem declarou o nascimento foi o pai, mas quem transmite a cidadania italiana é mãe.

Esse problema decorre de uma questão de cunho prático: enquanto a mãe (que transmite a cidadania italiana) está repousando no hospital após o parto, o pai vai até o cartório e declara o nascimento da criança, e não apenas isso, mas também havia até 2015 um problema derivado da legislação até então vigente.

Ocorre que, nessa situação, em nenhum momento essa mãe reconheceu este filho como seu, o que seria presumido caso houvesse o casamento.

Veja o que diz o site do Consulado Italiano em Porto Alegre para Cidadania Italiana por Eleição: “9 – Para filhos nascidos de pais não casados (lembramos que a “união estável” não é reconhecida na Itália):

a – Na declaração de nascimento consta como declarante somente o pai que declara o nascimento do filho e o nome da mãe.

Neste caso será necessário um reconhecimento materno, ou seja, a mãe deverá declarar, em escritura pública, em tabelionato, que é realmente a mãe do filho dela e confirmar quanto consta na certidão de nascimento. Atenção se o filho for menor de 14 anos será necessária a presença do pai como anuente, se o filho tiver mais de 14 anos o mesmo deverá estar presente como anuente.

b – Na declaração de nascimento consta que os pais (os dois) foram declarantes. Neste caso não há necessidade de outro documento.

c – Na declaração de nascimento consta somente o nome da mãe e o pai não é citado. Se for a mãe que transmite a cidadania não há necessidade de outro documento.

d – Na declaração consta somente o nome da mãe e o nome do pai é acrescentado posteriormente por processo, escritura ou outra forma:

  • se for a mãe que transmite a Cidadania Italiana por Eleição e o filho for menor de idade na época do reconhecimento paterno, não há necessidade de outra documentação.
  • Se for o pai que transmite a Cidadania Italiana por Eleição e o filho for menor de idade será necessário anexar cópia autenticada com tradução da sentença e mandado ou, tratando-se de escritura pública, translado da escritura com tradução.

Cidadania Italiana por Eleição

São muitas das vantagens que a Cidadania Italiana pode lhe proporcionar, você está pronto para aproveitar ?

Cidadania Italiana por Eleição

Cittadinanza italiana per elezione

È risaputo che la società brasiliana ha alterato alcuni dogmi del passato, come, ad esempio, il matrimonio in chiesa e nell’ufficio del registro, e che è diventato sempre più comune stabilire famiglie governate da un’unione stabile o da un’unione di fatto. Questo fenomeno è diventato ancora più diffuso a partire dalla seconda metà degli anni ’70 e può, in alcuni casi, creare una piccola difficoltà in più per chi vuole riconoscere la propria cittadinanza italiana, infatti per essere eletto, questo è il termine corretto in questo caso.

In Italia la tradizione è ancora un po ‘più presente, e il figlio è presumibilmente figlio di quella coppia solo se nasce durante il matrimonio. In mancanza di tale requisito, affinché il figlio sia riconosciuto inequivocabilmente come tale genitore, questo genitore deve essere il dichiarante sull’atto di nascita del figlio nato senza matrimonio ufficiale.

Il caso più comune è quello dei figli di genitori non sposati e il cui dichiarante di nascita del bambino non è il genitore che trasmette la cittadinanza italiana, ad esempio i genitori non sono sposati e chi ha dichiarato la nascita era il padre, ma che trasmette la cittadinanza italiana è la mamma.

Questo problema nasce da una questione pratica: mentre la madre (che trasmette la cittadinanza italiana) sta riposando in ospedale dopo il parto, il padre si reca in anagrafe e dichiara la nascita del bambino, e non solo, ma c’erano anche 2015 un problema derivato dalla normativa fino ad allora in vigore.

Accade così che, in questa situazione, questa madre non abbia mai riconosciuto questo bambino come suo, cosa che si presume se ci fosse un matrimonio.

Guarda cosa dice il sito del Consolato Italiano a Porto Alegre: “9 – Per i bambini nati da genitori non sposati (ricorda che in Italia non è riconosciuta la“ unione stabile ”):

a – La dichiarazione di nascita contiene solo il padre che dichiara la nascita del bambino e il nome della madre come dichiarante.

In questo caso sarà necessario il riconoscimento materno, cioè la madre dovrà dichiarare, con atto pubblico, in un notaio, di essere realmente la madre di suo figlio e confermare quanto riportato sull’atto di nascita. Attenzione se il bambino ha meno di 14 anni, il padre deve essere presente come consenziente, se il bambino ha più di 14 anni deve essere presente come consenziente.

b – La dichiarazione di nascita afferma che i genitori (entrambi) stavano dichiarando. In questo caso non è necessario un altro documento.

c – Il certificato di nascita contiene solo il nome della madre e il padre non è menzionato. Se è la madre a trasmettere la cittadinanza, non occorre un altro documento.

d – La dichiarazione contiene solo il nome della madre e il nome del padre viene aggiunto successivamente per processo, atto o altro:

  • se è la madre a trasmettere la cittadinanza e il figlio è minorenne al momento del riconoscimento paterno, non occorre ulteriore documentazione.
  • Se è il padre a trasmettere la cittadinanza e il figlio è minorenne, sarà necessario allegare copia autentica con traduzione della sentenza e mandato o, in caso di atto pubblico, trasferimento dell’atto con traduzione.